sexta-feira, 3 de julho de 2009

O aquário Low - Tech

Em concepção, um aquário low tech tende a ser menos exigente em relação à sua montagem e manutenção. Porém, alguns parâmetros devem ser observados afim de que se obtenha sucesso.
No item iluminação, 0.5 w/l já é o suficiente para que as plantas apropiadas desenvolvam-se bem. Para pequenos aquários e nanos, lâmpadas eletrônicas ( preferência com temperatura de cor igual ou superior a 6500K) dão conta do resultado. Lembrando que lâmpadas PL e T5 são mais eficientes e possuem índice de reprodução de cor superior.

O substrato fértil não se faz necessário e em seu lugar os nutrientes serão adcionados através de fertilização líquida de boa qualidade; sendo que em um primeiro momento o mais aconcelhavel é o uso de um suplemento complementar com macro elementos ( N P K ) + elementos traços + ferro.



A injeção de CO2 é muito bem vinda, embora boa parte das plantas " low tech" sobrevivam sem ele; para se obter um resultado adequado, o CO2 deve ser incorporado. Além de servir às plantas, o controle do PH será feito através da quantidade de gás carbônico injetado. Em sua falta, as plantas começarão a realizar carbonatação biogênica que elevará o ph do aquario.
Dependendo do volume de seu aquario bastará um difusor simples. Por experiência, até 70 litros. A partir desta litragem, passa-se a ter necessidade de reator, para aquários de até 200l. Acima disto, fato comum em aquários de discos, dois reatores ou injeção direta no cano de subida de água do canister ou sump.

A atenção no item filtragem, fica relacionado com o que fauna se pretende. Mídias biológica de cerâmica ou de alta performace devem ser colocadas no filtro seguindo o critério de que " quanto mais, melhor". Pra a filtragem física basta o perlon e a na química não se deve usar carvão ativado, pois este retém nutrientes necessários às plantas. A melhor opção é o Purigem, por ser reciclável, acaba ficando mais viável economicamente e possui um efeito muito superior ao do carvão.

Terminada a montagem, vamos às plantas!!!


YAG

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Red Crystal

O Red Crystal (Caridina cantonensis) é originário da China. Os exemplares selvagens possuem listras pretas e brancas sobre fundo âmbar e são chamados de Bumble Bee.
A variedade vermelha e branca foi obtida através de seleção genética no Japão, a partir de alguns individuos que apresentaram esta mutação. Aprimorando a fixação das listras brancas, foram se obtendo graduações (grades). Atualmente outras variedade de cor foram obtidas, todas por trabalho genético.

Vou tratar agora da manutenção básica dos Red Crystals. São totalmente indefesos e, portanto, só poderão coabitar aquários com espécies também pacíficas. Neons, Ráboras, Lamp Eyes, Caramujos e pequenos Tetras pacíficos viverão bem junto aos Reds, sem molestá-los. Não são animais tropicais e, portanto, apreciam temperaturas mais baixas. O ideal é mantê-los entre 23ºC e 26ºC, acima disto podem ocorrer perdas. Temperaturas inferiores a 18ºC também são nocivas. Por serem produtos de cruzamentos consanguíneos, são mais delicados que os selvagens. Sua tolerância à amônia e nitrito é muito pequena. O aquário de Red Crystals precisa estar "redondo" com níveis nestes elementos, o mais baixo possíveis.

Manter o ph neutro/ácido, evita acidentes, já que a amônia é mais tóxica em meio alcalino. Já o nitrito, apresenta sempre alto grau de toxidade. Então, boa filtragem biológica é primordial. Nas manutenções do aquario já ciclado, as TPAS (trocas parciais de água) acabam por retitirar o nitrato e trazer água "nova" para os camarões.



Atenção aos traços de Cobre na água. Este elemento é tóxico para todos os invertebrados.


YAG

Bem vindo!!!

Bem vindo!

Neste blog você encontrará respostas práticas sobre aquários plantados e manutenção de camarões ornamentais. Textos sobre montagens, animais aquáticos, plantas e produtos que facilitem nosso hobby serão postados regularmente.


Abraço à todos!

YAG